Presidente da Transnordestina participa de encontro com associadas da Aecipp no projeto Sinergia

Em sua 7ª edição, o Projeto Sinergia, promovido pela Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp), recebeu, na última terça-feira (31), o presidente da Ferrovia Transnordestina Logística (FTL), Humberto Mota, para apresentar o atual cenário da empresa, bem como demandas de suprimentos, possibilidades de negócios e perspectivas futuras. O encontro teve a presença de mais de 85 participantes entre executivos e representantes de 43 empresas associadas.

Na ocasião, o presidente da Aecipp, Eduardo Amaral, ressaltou a importância da organização enquanto investidores e uma associação de capital para o desenvolvimento não só das empresas, mas da região com geração de emprego, contribuição social na comunidade e destaque do Ceará como hub de oportunidades. “Nós temos vários projetos na Aecipp, sempre olhando para a questão social e o fomento local, como o Sinergia que é o desenvolvimento sustentável na prática, gerando negócios no ambiente em que estamos inseridos. A gente tem legitimidade com a motivação correta”, afirma.

Para contextualizar os participantes, o presidente da FTL, Humberto Mota, iniciou sua fala explicando a composição do Grupo CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) que no segmento de logística tem participação nas empresas Transnordestina Logística S.A (TLSA) – que constrói uma nova linha férrea ligando o sertão do Piauí ao Ceará – e Ferrovia Transnordestina Logística (FTL) – que opera uma malha ferroviária que se estende por 1,2 mil km entre o Ceará, o Piauí e o Maranhão.

O executivo apontou dados atualizados do projeto de construção da nova linha, atualmente com 623 km executados e 300 km em obras. “Temos o potencial de transportar 30 milhões de toneladas de cargas ao ano, entre combustíveis, minérios, grãos e outras cargas. E aqui no Porto do Pecém estão muitas oportunidades de aumentar as exportações com a conclusão da nova linha da Transnordestina”, destaca ele.

Sobre a operação da FTL, ferrovia que liga o Porto de Itaqui no Maranhão, passando pelo Piauí, e chegando ao Portos do Pecém e do Mucuripe no Ceará, Humberto Mota apontou as oportunidades de negócios no transporte de cargas. “Em 2022, foram transportadas pela FTL 3 milhões de toneladas de cargas, entre celulose, combustíveis, materiais siderúrgicos, contêineres e outros”. Hoje a ferrovia atua com 88 locomotivas e 1.407 vagões, atendendo várias empresas associadas da Aecipp, entre elas Cimento Apodi, Aço Cearense, Gerdau, VLI.

“Quanto à nossa operação atual, a perspectiva é duplicar em 5 anos o volume transportado (linhas Fortaleza e São Luís), alcançando 6 milhões de TU (Toneladas Úteis); quanto à nova linha, a previsão é a entrada em operação até 2027”, completa Humberto Mota.

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