Pela primeira vez, quatro gerações distintas convivem no mesmo ambiente de trabalho. Cada uma carrega referências culturais, sociais e históricas que influenciam diretamente suas prioridades e expectativas profissionais. Essa convivência entre Baby Boomers, Geração X, Millennials e a Geração Z tem levado as empresas a repensarem sua cultura organizacional e práticas de gestão de pessoas.
Com a Geração Y (Millennials – nascidos entre 1982 e 1994) e a Geração Z (1995 a 2010) formando a maioria da força de trabalho, é essencial que as empresas compreendam as necessidades de cada grupo. Uma pesquisa da Pew Research Center projeta que, até 2025, os millennials representarão 75% da população ativa.
As demandas variam: salário, qualidade de vida, reconhecimento e feedback constante são prioridades que mudam conforme a geração. Mas há um ponto de convergência: a flexibilidade. Segundo a WeWork, 46% dos profissionais consideram esse um benefício inegociável.
Assim como o perfil dos profissionais evolui, o dos consumidores também muda. Por isso, as empresas precisam adotar políticas que considerem essas diferenças geracionais.
Fernanda Macedo, diretora da Life DH, ressalta que o maior desafio é promover um ambiente onde todos se sintam valorizados, independentemente da idade ou tempo de carreira. “É preciso encontrar equilíbrio entre as gerações, com uma abordagem personalizada e comunicação transparente. Isso faz a diferença no mercado atual”, afirma.
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