A corretora Alba, conheceu o Ceará em 2004, onde se apaixonou pelas praias do Fortim

Cacto Mídia – Como foi a sua trajetória até chegar no Estado do Ceará? O setor imobiliário já fazia parte de sua vida?

Corretora Alba – A primeira vez que vim ao brasil para passar férias foi em 2004. Comprei minha primeira casa em uma pequena aldeia chamada Parajuru. No ano seguinte, visitei Fortim com a minha mãe e compramos nossa primeira casa de praia. Um investimento muito considerável para a época.  Muitos anos se passaram e nós só viemos de férias. Até 2014, quando conheci outros investidores franceses em Fortim e abrimos uma empresa juntos. Foi quando decidi me mudar de vez e me estabelecer em Fortim. No ano passado terminei a sociedade com os franceses e abri a nossa empresa, Alba Imoveis junto com minha irmã Blerina Luga e minha irmã Alida Karakushi. Hoje nós três trabalhamos juntas.

C.M. – O que ou qual foi o fator decisivo para a criação da Alba Imóveis em Pontal de Maceió?

C.A. – Quando comprei a nossa casa em Fortim, pensei comigo mesma que este lugar parece uma pequena ilha. Recorte de um mundo muito tumultuado. Os nativos do Pontal viviam da pesca e as mulheres de trabalhos úteis. A família é a coisa mais importante para o povo de Fortim e, em geral, o norte-oriental. Eu também sofri muito preconceito quando criança, pois tenho escoliose e aqui senti uma sensação de liberdade e aceitação que dificilmente encontrei em outros lugares.

Além disso, sempre busquei me envolver com trabalho social e justiça social. Vivendo em fortim tenho a oportunidade de participar neste campo. Nossa empresa acredita fortemente em ajudar a comunidade a ter um mundo melhor para todos.

Tivemos muita sorte em ter excelentes parceiros legais como Lundgard Jensen Advocacia e Consultoria. E nosso próprio consultor jurídico Ilo Igo Marquez da Ramaral. Eles fizeram toda a diferença em termos de nosso trabalho.

C.M. – Quais foram os principais desafios da sua carreira até o momento? Esperava esse sucesso com a Alba Imóveis, seja nacional e internacional?

C.A. – Embora fosse um paraíso, também tivemos muitos problemas. Muito poucos trabalhos, períodos de seca e pesca decrescente significavam que os habitantes locais precisavam de mais meios de ganhar a vida. Investidores franceses como Jean Michel Chaufur se estabeleceram no Pontal e muitos outros, abriram hotéis de alta qualidade que ajudaram a empregar centenas de pessoas. Hoje o Pontal tem muitos hotéis como, Vila Selvagem, Jaguaribe, Pausa, Villa Vera Theresa e muitos outros hotéis que oferecem boa qualidade. Também há restaurantes maravilhosos como o 8 Praia Pub, o Canto Verde, a Barraca Marezia, a Pizzaria Terraza Sul Mare, o Caicara, o Sushi do Chan, etc. O prefeito Naselmo Ferreira e seu governo têm estradas asfaltadas, constroem entradas fabulosas para Fortim e Pontal, acrescentaram iluminação nas ruas de Fortim ao Pontal do Maceió, construíram muitos jardins públicos, melhoraram hospitais e centros de saúde. Para os investidores, agora há mais certeza, pois há planejamento urbano, mais segurança no investimento e, fisicamente falando, um lugar mais seguro. E para os esportes existem várias escolas de kite e uma escola equestre.

C.M. – O que já foi feito no município de Pontal de Maceió (em termos de desenvolvimento social e econômico) pela Alba Imóveis e o que está por vir?

C.A. – Foi muito engraçado porque nossa amiga e investidora Kristen Bandura havia se inscrito para participar do programa e, no começo, não colocamos muita importância nisso. Ela disse que queria fazer algo pela comunidade e, ao tornar o pontal mais conhecido, sentiu que traria mais investimentos para o Pontal. Quando a equipe chegou, eu disse a eles que até o final das gravações todos iriam comprar algum lote de terra. As filmagens duraram 7 dias. Dois dos três norte-americanos da equipe de filmagem investiram no Pontal do Maceió depois das gravações.
Eles amaram Fortim e estão planejando voltar em breve.

C.M. – O que pensa sobre a sustentabilidade e o mercado imobiliário atual?

C. A. – O aumento nas vendas para o município tem um efeito de cadeia. Para começar, nos últimos 4 anos só em impostos deve ter sido arrecadado em torno de meio milhão de reais em ITBis e IPtus. Além disso, existem as taxas de agência de licenciamento, construtora,  prestadores de serviços,  pintores, fabricantes de móveis, caseiros, pescadores, lojas e restaurantes locais, os bugeiros e operadores turísticos, os taxistas, etc, todos crescendo e prosperando.

C. M. – Quais são seus planos e suas expectativas para o futuro?

C. A. – Nossa esperança e fé é que o mercado imobiliário cresça e que também atraia mais investidores nacionais, já que a grande maioria hoje são estrangeiros.  O diferencial do nosso negócio é a boa infraestrutura e transparência com o governo local e também um bom trabalho para que não deixemos ninguém para trás, e a comunidade local crescendo junto com os investimentos internos e externos.

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