O período natalino segue como um dos principais motores do varejo brasileiro, impulsionando o consumo e abrindo uma janela estratégica de geração de renda para microempreendedores e profissionais de serviços. Em dezembro, esse movimento se intensifica especialmente para quem atua com produtos artesanais e personalizados, segmento que se beneficia da busca por presentes exclusivos e itens de decoração.
No caso das 25 mulheres que integram a Associação Arte Costura, do bairro Vicente Pinzón, em Fortaleza, o impacto econômico do Natal começa meses antes. A produção das peças artesanais tem início ainda em junho, garantindo estoque e diversidade para atender à alta demanda do fim de ano.
Segundo a coordenadora da associação, Edneuza Reis, o período é decisivo para o equilíbrio financeiro das famílias envolvidas. “É um período muito aguardado por todas as artesãs e costureiras. Os produtos feitos à mão são muito procurados por serem personalizados e únicos”, destaca.
Entre os mais vendidos estão os artigos para o lar e acessórios, com expectativa de pico de vendas na última semana do Natal. “Muitos clientes deixam a compra do presente para os dias finais e acabam encontrando nas nossas peças uma opção diferenciada”, completa Edneuza.
Geração de renda e empreendedorismo social
Neste mês de dezembro, a associação ocupa o Quiosque Solidário, iniciativa do Instituto JCPM de Compromisso Social, localizado no Piso E2, em frente à Animale PetShop, no RioMar Fortaleza. A ação integra uma estratégia de economia solidária que conecta instituições sociais ao fluxo intenso do varejo. Nos últimos cinco anos, os quiosques sociais arrecadaram cerca de R$ 125 mil no período natalino, recursos integralmente revertidos para organizações sociais da capital cearense.
Fundada em 2007, a Associação Arte Costura atua no desenvolvimento profissional das participantes e na geração de renda sustentável. Toda a receita obtida com as vendas no quiosque será destinada às mulheres envolvidas no projeto. Para Edgard Cruz, coordenador de Articulação Social e Gestão do IJCPM, o impacto vai além das vendas imediatas.
“O Natal funciona como um verdadeiro décimo terceiro para essas mulheres. É quando elas conseguem começar o ano com mais segurança financeira. Além disso, o shopping oferece visibilidade, amplia a carteira de clientes e fortalece conexões comerciais”, afirma.
Economia solidária
O Quiosque Solidário também está presente no RioMar Kennedy, onde o Coletivo Feira das Artesãs e Empreendedoras do Jardim Iracema (Faeji) ocupa um espaço no Piso L2, na alameda de serviços. Criado por mulheres artesãs e empreendedoras, o coletivo fortalece a economia solidária e valoriza o trabalho manual desenvolvido na periferia de Fortaleza, especialmente no bairro Jardim Iracema e entorno. Além de fomentar a renda, o Faeji se destaca como ambiente de acolhimento, protagonismo feminino e diversidade.
O Quiosque Solidário também está presente no RioMar Kennedy, onde o Coletivo Feira das Artesãs e Empreendedoras do Jardim Iracema (Faeji) ocupa um espaço no Piso L2, na alameda de serviços. Criado por mulheres artesãs e empreendedoras, o coletivo fortalece a economia solidária e valoriza o trabalho manual desenvolvido na periferia de Fortaleza, especialmente no bairro Jardim Iracema e entorno. Além de fomentar a renda, o Faeji se destaca como ambiente de acolhimento, protagonismo feminino e diversidade.
Sobre o Quiosque Solidário
O Quiosque Solidário é um espaço voltado a promover projetos sociais e iniciativas empreendedoras na capital cearense. Além de oferecer produtos variados e de qualidade, permite que os consumidores contribuam diretamente para causas de impacto social. Instituições interessadas em participar podem entrar em contato pelos telefones (85) 99157-4909 ou (85) 99105-4395 para mais informações sobre a programação.
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