3ª edição do Fotofestival SOLAR começa e transforma Fortaleza em palco de um grande encontro da arte e da cultura
Respirando arte com encontros artísticos, a terceira edição do Fotofestival SOLAR teve início nessa quarta-feira (11) na Pinacoteca do Ceará. O evento se estenderá até domingo (15), com uma programação gratuita e variada, que abrange exposições, música, gastronomia e ações formativas. As atividades serão realizadas em vários locais de Fortaleza, como a Pinacoteca do Ceará, Estação das Artes, Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS), Mercado AlimentaCE e o KUYA – Centro de Design do Ceará, além de eventos no Crato, no Centro Cultural do Cariri.
Fortaleza se transformou na capital da fotografia com a cerimônia de abertura do Fotofestival Solar realizada ontem no auditório da Pinacoteca. O evento foi marcado por discursos impactantes que ressaltaram a relevância do festival no cenário cultural e social. Entre os presentes, estavam autoridades estaduais, gestores de equipamentos públicos, representantes institucionais, curadores das exposições e convidados.
A solenidade iniciou com a fala de Rian Fontenele, diretor da Pinacoteca do Ceará, que emocionou os presentes ao destacar a importância do festival e os dois anos de funcionamento do museu. “Nossa missão é mover o eixo do mundo, entendendo que quem está à margem pode, na verdade, ser um imenso e fértil continente. É assim que nos enxergamos nesses dois anos de existência da Pinacoteca”, afirmou Rian.
Na sequência, Caio Feitosa, coordenador da Rede de Equipamentos Culturais do Ceará (RECE), deu as boas-vindas aos participantes e comentou o papel da fotografia como meio de reflexão e diálogo contemporâneo.
Tiago Santana, diretor do Fotofestival SOLAR, falou sobre a transformação da Estação João Felipe no complexo cultural Estação das Artes. “Buscamos dialogar a fotografia com outras linguagens artísticas, conectando fotógrafos do Ceará com o Brasil e o mundo. O Fotofestival SOLAR é uma contribuição significativa para o pensamento crítico e a reflexão no país”, afirmou.
A Secretária de Cultura do Estado, Luisa Cela, discursou sobre a importância da realização de mais uma edição do Fotofestival SOLAR. “É uma alegria muito grande porque a gente acredita que é exatamente a cultura que possibilita pontes e pensamentos de encontros da diversidade e da força que temos enquanto gente e humanidade. A gente percebe que as pessoas de fora se impressionam que o Ceará tem toda essa estrutura de equipamentos, e isso é fruto de decisões políticas dos últimos anos, de transformar a cultura em algo relevante dentro do orçamento público. O Ceará se conecta com o mundo através destas iniciativas. Que a gente possa celebrar este festival tão potente e de suma importância para todos”, pontuou a secretária.
Na sequência, subiram ao palco curadores das exposições do Solar: Delírio Tropical, de Orlando Maneschy e Keyla Sobral como assistente de curadoria; “Que país é esse?” – A câmera de Jorge Bodanzky durante a ditadura brasileira (1964 – 1985)”, com curadoria de Thyago Nogueira e assistência de curadoria Horrana Santos, e João Fernandes, diretor do Instituto Moreira Sales, além de Eduardo Brandão, curador da exposição Claudia Andujar. Minha vida em dois mundos.
Logo depois, subiram ao palco Ângela Berlinde, curadora da exposição Vermelho Vivo; Diógenes Moura, da exposição “Ali onde as imagens são o nome das coisas” e Igor Albuquerque, assistente de curadoria; Rosely Nakagawa, do Centro Cultural do Cariri, representando NAGUAL – fotografias de Graciela Iturbide; Fujioka e luciana amozine da Imaginária a festa do fotolivro e Iana Soares e Fernanda Siebra, da exposição “Onde guardaremos este instante de alegria?”.
Toda a cerimônia teve tradução para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e transmissão ao vivo pelo Youtube do Fotofestival SOLAR. Terminado o momento solene, a festa continuou na Estação das Artes, com uma feira gastronômica paraense apresentando os sabores do Soul Pará, Delícias do Pará e Tipiti, enquanto a Gang do Eletro agitou o público com seu tecnobrega.
Propondo ações e reflexões no campo das artes e da memória, sendo estratégico para consolidações de políticas públicas locais e nacionais nos campos da fotografia e em diálogos com linguagens da cultura e das artes em geral, o SOLAR amplia narrativas e imaginários sobre o Brasil, com 10 exposições, lançamento de livros, projeções audiovisuais, shows e um amplo programa de formação, com a realização de 14 conversas, cinco oficinas e leituras de maquetes de livros. O Fotofestival SOLAR é realizado em parceria entre a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) e o Instituto Mirante de Cultura e Arte.
SERVIÇO
Fotofestival SOLAR 2024
Quando: de 11 a 15 de dezembro de 2024
ACESSO: Gratuito. Livre.
Confira como foi a solenidade de abertura:
https://www.youtube.com/watch?
Confira a programação completa: